sexta-feira, 24 de julho de 2015

Mensagem do Dia 24/07

Certa lenda conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado...Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido , perguntaram ao menino:

- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!

Nesse instante apareceu um ancião e disse:

- Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram:

- Como?

O ancião respondeu:

- Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz.


Imagens do Arraiá da Escola "Bento Munhoz"



























quarta-feira, 22 de julho de 2015

Mensagem do Dia 23/07

A Mosca

   Primeira Parte


   Contam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.
 A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda
 do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.
Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e de se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte era tenaz, e, por isto continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar vôo para algum lugar seguro.
Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como um elogio à persistência, que, sem dúvida, é um hábito que nos leva ao sucesso, no entanto...

Segunda Parte

Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo.
Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou (Na minha estória a mosca fala, viu?):
 “Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo".
A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio... de água!
  
Refletindo...


Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão?
Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos aponta como solução mais eficaz e, assim, perdemos a oportunidade de "reenquadrar" nossa experiência e ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.
Pessoas que já perceberam que nem sempre esposo, pais, amigos, familiares ou mesmo o conselheiro espiritual pode mostrar-lhes a visão isenta do ambiente ou da situação que estão vivendo.
"Reenquadrar" é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos.
"Reenquadrar" é buscar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem.
Desta forma, todo o medo se extingue e toda experiência é como uma nova porta que pode nos levar à energia que precisamos, à motivação de continuar buscando o que queremos, à auto-estima que nos sustenta.
(Autor Desconhecido)


Frase do Dia 22//07



(Cristóvam Buarque)



segunda-feira, 20 de julho de 2015

Charge do Dia 21/07/2015


Frase do Dia 21/07/2015


Felizes Para Sempre

Vó?
-- Oi?
-- O que acontece depois do "Felizes para Sempre?"
A avó até se ajeitou na cadeira. Já sabia o que acontecia quando aquelas perguntas começavam.
-- Como é que você falou, meu bem?
-- O que acontece depois do "Felizes para Sempre" das historinhas. A princesa encontra o príncipe e vivem felizes-para-sempre..., termina sempre assim... Por que eu não vejo ninguém ser feliz para sempre, então?
Ai, ai, ai, pensou a avó.
-- Sabe, minha querida, tem uma tribo antiga de índios, lá no Novo México, que não acredita na passagem do tempo.
Fez menção de perguntar o que aquilo tinha a ver com a sua pergunta, mas a avó colocou a mão na sua boca, como se dissesse, espera.
-- Esses índios acreditam que existem apenas dois mundos: o mundo das coisas visíveis e o mundo das coisas invisíveis.
-- No mundo das coisas visíveis, encontramos o que construímos: a casa, ocarro, esse tricô aqui que você sempre interrompe...
-- E no mundo das coisas invisíveis?
-- No mundo das coisas invisíveis, encontramos tudo o que não transformamos em realidade: os sonhos, as ideias, as dificuldades, tudo o que ainda está lá, para ser realizado, e que a gente sempre deixa para depois...
-- Depois eu vou estudar, depois eu vou tentar, depois eu vou fazer meu sonho se tornar realidade... as pessoas sempre esperam pelo futuro, a época em que serão "felizes para sempre"...
-- E os índios?
-- Bem, eles são mais espertos e mais avançados do que nós... como eles não acreditam no tempo, então não acreditam também no futuro, e se não acreditam no futuro, não passam a vida inteira esperando por ele.
A menina acendeu aquele vasto sorriso, que usava sempre que as historinhas da vovó clareavam as suas dúvidas.
-- O que eles fazem então?
-- Acho que eles tratam de serem felizes todo dia.
-- Mas eles não tem coisas chatas para fazer?
-- Que coisas chatas?
-- Essas que a gente faz todo dia: arrumar a cama, fazer lição de casa,arrumar a casa, comer verduras...
-- Lógico que fazem.
-- Como é que podem ir para escola se não acreditam no futuro? Meu pai sempre fala que trabalha e fica mal humorado para que a família tenha "um futuro melhor" ... que temos que estudar para termos "um futuro melhor"...
-- E o futuro fica mesmo melhor?
-- Não sei, ele não chegou ainda... Riram gostosamente.
-- Sabe, querida, o que esses índios acham, é que a felicidade, o "felizes para sempre" só existe nessa passagem, das coisas irrealizadas para as coisas realizadas. Esse é um modelo mais bacana de felicidade: é como se a felicidade fosse um quebra-cabeças que a gente monta todo dia... só que é um quebra-cabeças diferente.
-- Como ele é?
-- Ele é feito todo dia, com coisas que a gente consegue realizar... as peças são invisíveis, e a gente deve procurar por cada uma delas até encontrar. Aí a gente traz as coisas do mundo invisível para o mundo realizado. É como uma oficina. Uma Oficina de Felicidade.
Finalmente, a pergunta mais difícil:
-- Você é feliz, vovó?
Sorriu, suavemente.
-- Sou, minha querida.
-- Mesmo sendo sozinha?
-- Mas eu não sou sozinha. Eu tenho você, sua mãe e uma porção de gente no meu coração, querida. Nunca estou sozinha.
-- Quando eu ficar velhinha, eu vou ser feliz, então?
-- Não, meu bem. Quando você ficar criança é que vai ser feliz.
-- Mas eu já sou criança.
-- Então, não se esqueça de ser criança quando você crescer, tá bom?
-- Combinado.
-- Então vai brincar de construir felicidade, vai...
Não precisou falar duas vezes. Saiu correndo brincar. E a avó continuou trançando, em seu tricô, a delicada trama da vida.

(Autor desconhecido)

A Escolas dos Animais

Certa vez, os animais decidiram que deveriam fazer algo heróico para resolver os problemas de “UM MUNDO NOVO”. Assim, organizaram uma ESCOLA. Adotaram um CURRÍCULO de atividades que compreendia corrida, alpinismo, natação e vôo. Para ministrar o currículo mais facilmente, todos os animais teriam todas as MATÉRIAS.
O pato era excelente em natação, na verdade era até melhor que o seu instrutor, mas teve apenas NOTAS satisfatórias em vôo e era bem ruim na corrida. Como era lento na corrida, precisou treinar depois das aulas e também abandonar a natação para praticar corrida. Continuou fazendo isso até seus pés palmados ficarem gravemente feridos e passou ater um APROVEITAMENTO apenas regular em natação. Mas como regular era aceitável na escola, ninguém se preocupou com isso, a não ser o próprio pato. O coelho começou como o melhor da classe em corrida, mas teve um colapso nervoso por causa de tantos treinos de natação.
O esquilo era excelente em alpinismo até ficar frustrado com seu aproveitamento nas aulas de vôo, quando sua professora mandou que partisse do chão para cima, e não do topo da árvore para baixo. Além disso, desenvolveu cãibras devido a uma estafa e então tirou um C em alpinismo e um D em corrida.
A águia era uma criança problema e foi severamente disciplinada. Na aula de alpinismo, venceu todos os outros em direção ao topo da árvore, mas insistiu em utilizar seu próprio caminho para chegar lá.
Ao final do ano, uma excepcional enguia que sabia nadar extremamente bem, além de correr, subir e voar um pouco, obteve a melhor média e foi a melhor da turma.

As marmotas ficaram fora da escola e protestaram contra as MENSALIDADES, porque a administração não quis incluir escavação e construção de tocas no currículo. Matricularam seus filhos como aprendizes de um texugo e mais tarde juntaram-se aos porcos-da-terra e aos geômios para fundarem uma bem-sucedida ESCOLA PARTICULAR.

RETORNO AS AULAS - Texto de Rubem Alves

Bem Vindos ao 2º Semestre 2015


domingo, 19 de julho de 2015

Charge 20/07/2015


Retorno das Aulas - 2º Semestre


Início do 2º Semestre


A Escola Municipal Profº “Bento Munhoz da Rocha Netto de Lerroville” retoma após o recesso escolar suas atividades nesta segunda-feira (20). O corpo docente reúne-se para participar de uma Prática Pedagógica, na qual serão elaborados os encaminhamentos para o segundo semestre.
O início das aulas com os alunos se dará na terça-feira (21). O período de volta às aulas é uma etapa de recomeço. Por isso, é possível que se levem alguns dias para retomar a dinâmica e ritmo em classe. Pensando nessa fase de transição e readaptação à rotina escolar, é importante integrar os alunos novos e receber bem os antigos. Para isso, os professores podem usar sua criatividade e investir em jogos e atividades cooperativas e colaborativas que envolvam questões de desenvolvimento pessoal, social e emocional, além de cidadania. Sempre respeitando a individualidade de cada aluno, as características do grupo e a liberdade criativa do professor, essas atividades podem também representar algo que se estenda até o ambiente familiar.
A exploração do tema “férias” é um bom recurso a ser utilizado nessa rotina gradativa de volta às aulas. Cada professor, conhecendo as individualidades de seus alunos e grupo, pode colocar em prática suas ideias disponibilizando espaços nos quais as crianças possam contar sobre suas experiências, vivências, aprendizados e aventuras de férias, de modo espontâneo.